(DOWNLOAD) "Meditações" by Marco Aurélio # Book PDF Kindle ePub Free
eBook details
- Title: Meditações
- Author : Marco Aurélio
- Release Date : January 18, 2020
- Genre: Philosophy,Books,Nonfiction,Professional & Technical,Education,Health, Mind & Body,Self-Improvement,
- Pages : * pages
- Size : 1907 KB
Description
Marco Aurélio, foi imperador romano de 161 D.C. até sua morte. Foi o último dos cinco bons imperadores, e é lembrado como um governante bem-sucedido e culto; dedicou-se à filosofia, especialmente à corrente filosófica do estoicismo, e escreveu uma obra que até hoje é lida, Meditações. Suas ideias estoicas frequentemente giram em torno do controle das emoções, de habilidades, as quais, segundo o autor, libertariam o homem das dores e dos prazeres do mundo material. A única maneira de um homem ser atingido pelos outros seria se ele permitisse que sua reação tomasse conta de si. Marco Aurélio não mostra qualquer fé religiosa em particular nos seus escritos, mas parecia acreditar que algum tipo de força lógica e benevolente organizasse o universo de tal maneira que até mesmo os acontecimentos ruins ocorressem para o bem do todo. Algumas destas Meditações, incluem provérbios célebres: - Expulsa a opinião e estarás livre. - Digam ou façam o que queiram, meu dever é ser bom. Como se o ouro, a esmeralda ou a púrpura dissessem sempre isso: “Façam ou digam o que queiram, meu dever é ser esmeralda e conservar minha própria cor”. - A mudança é temida? E que pode acontecer sem mudança? Existe algo mais querido e familiar à natureza do conjunto universal? Poderias tu mesmo lavar-te com água quente, se a lenha não se transformasse? Poderias alimentar-te se os alimentos não se transformassem? E outra coisa qualquer entre as úteis, poderia cumprir-se sem transformação? Não percebes, pois, que tua própria transformação é algo similar e igualmente necessária à natureza do conjunto universal? - A perfeição moral consiste nisso: em passar cada dia como se fosse o último, sem convulsões, sem entorpecimentos, sem hipocrisias. - Considere que, do mesmo modo que é absurdo achar estranho que a figueira produza figos, também o é surpreender-se de que o mundo produza determinados frutos dos quais é portador. E igualmente seria vergonhoso para um médico e para um piloto surpreender-se de que haja febre ou de que tenha soprado um vento contrário. - Os homens nasceram uns para os outros. Instrua-os ou suporta-os. Se puder, educa o homem; mas se não, recorda que te foi dada a benevolência para este fim. - Não desdenhe a morte; antes, acolhe-a gostosamente, na convicção de que ela também é uma das coisas que a natureza quer. Porque como é a juventude, a velhice, o crescimento, a plenitude da vida, o nascer dos dentes, a barba, a procriação, a gestação, o parto, e as demais atividades naturais que levam as estações da vida, tal é também sua própria dissolução. - Sempre que outro te insulte, odeie, ou profira palavras semelhantes, penetra em suas pobres almas, entra nelas e observa que classe de gente são. Verás que não deves te angustiar pelo que eles pensam de ti. - Tudo o que te acontece poderá ser suportável ou não pela tua natureza. Se, pois, acontece-te algo que por natureza pode suportar, não te incomodes; ao contrário, já que tem dotes naturais, suporta-o. Mas se te acontece algo que não pode por natureza suportar, tampouco te incomodes, pois antes te consumirá. - Se alguém comete um deslize, instrua-o benevolamente e lhe indique sua negligência. Mas se for incapaz, recrimina a ti mesmo - ou nem a ti mesmo. - Alguém me desprezará? Ele verá. Eu, da minha parte, estarei à expectativa para não ser surpreso fazendo ou dizendo algo merecedor de desprezo. Ele me odiará? Ele verá. Mas eu serei benévolo e afável com todo mundo, e inclusive com ele mesmo estarei disposto a lhe demonstrar o seu erro, sem insolência, sem tampouco fazer alarde de minha tolerância.